Ervas Medicinais, Dicas de Saúde, Alimentação Natural, Florais , Banhos energéticos e medicina natural
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Viva as Cores e se Sinta Bem Melhor
Vivemos num mundo colorido, onde as diferentes cores a que estamos expostos influenciam a nossa vida: um dia de Inverno cinzento pode fazer-nos sentir tristes e levar-nos a escolher uma roupa preta para vestir nesse dia; por outro lado, um dia solarengo de Verão estimula o bem-estar e a nossa alegria de viver, levando-nos a vestir uma roupa branca ou amarela! A Cromoterapia funciona dentro da mesma linha: é uma terapia alternativa que recorre às cores para devolver ao corpo, mente e espírito, o seu equilíbrio natural.
Uma história a cores
Os efeitos poderosos das cores é conhecida e estudada há milhares de anos por civilizações tão antigas como as do Egipto, Índia, Grécia e China. Pensa-se que a Cromoterapia possa ter as suas raízes na Ayurveda, uma especialidade médica praticada na Índia há milhares de anos e que associava a cor aos “chakras” – os 7 pontos espirituais do corpo, localizados ao longo da coluna. Cada “chakra” corresponde a um órgão e cada órgão a uma cor. No caso de algum desequilíbrio ou doença, expor o “chakra” afectado à sua cor dominante seria o suficiente para devolver a saúde e bem-estar ao paciente.
1.Vermelho: Chakra da Raiz ou Básico: Rins, bexiga e espinal-medula.
2.Laranja: Chakra do Sacro ou Sexual: Órgãos sexuais, útero, ovários, próstata.
3.Amarelo: Chakra do Plexo Solar: Baço, fígado, estômago, vesícula biliar (sistema digestivo).
4.Verde: Chakra do Coração ou Cardíaco: Coração, pulmões, fígado e sistema circulatório.
5.Azul: Chakra da Garganta ou Laríngeo: Garganta e pulmões.
6.Índigo: Chakra do Terceiro Olho ou Frontal: Sistema nervoso autónomo/hipotálamo.
7.Violeta: Chakra da Coroa ou Coronal: Cérebro superior e olho direito.
Mas a Cromoterapia esteve ainda presente na vida de várias outras civilizações antigas: os egípcios eram conhecidos pelos seus templos de luz e cor, uma espécie de solário, cujas janelas continham vidros coloridos. Com a ajuda do sol, os pacientes eram banhados com diferentes cores. Na China, as aplicações terapêuticas da Cromoterapia associavam cada órgão do corpo humano a uma cor específica. Há relativamente pouco tempo, na Europa do século XIX, as vítimas de varíola e os seus quartos eram cobertos com panos vermelhos de forma a atrair a doença para fora do corpo.
Actualmente, o estudo das cores e das suas diferentes influências no ser humano continua a ser determinante: avalia-se quais as melhores cores para aplicar em ambientes de trabalho, de estudo ou de hospitais; e a publicidade baseia grande parte do seu trabalho na escolha das cores perfeitas para seduzir o seu público-alvo.
Introdução à Cromoterapia
De uma forma simples, a Cromoterapia utiliza a cor e a luz para equilibrar as energias do corpo, sejam elas físicas, mentais, espirituais ou emocionais. A exposição à luz e às cores resultantes da mesma, transformam-se em frequências vibracionais ou energias que a visão e, consequentemente, o cérebro, interpretam de forma específica. A escolha das cores correctas pode devolver ao corpo, mente e espírito o seu equilíbrio natural – o que é, aliás, a base de toda a medicina alternativa – a concentração na saúde e não na doença.
Os meios
As consultas de Cromoterapia podem ter uma duração entre os 60 e os 90 minutos e têm um custo médio de €30. A Cromoterapia é ainda muitas vezes utilizada em conjunto com outras terapias, nomeadamente a Aromaterapia, Hidroterapia, Reiki, Feng Shui, Radiestesia, Essências Florais e a Cristaloterapia, o que potencia os seus efeitos e resultados. A administração dos tratamentos cromoterapêuticos pode ser efectuada de várias formas:
Observação da luz do espectro solar, emitida por lâmpadas coloridas durante um período de tempo pré-estabelecido. O corpo, ou partes do mesmo, podem ser expostos às mesmas fontes de luz, que podem ou não ser intercaladas com focos brancos.
Visualização mental de uma determinada cor (que pode ou não ser intercalada com outras) durante um período de tempo pré-estabelecido.
Contacto directo com a natureza.
Ingestão de água ou outro líquido, previamente solarizado com recurso à cor adequada ao tratamento em questão.
Ingestão de alimentos que correspondem à cor desejada para o tratamento.
Cromoterapia através da exposição a pedras preciosas, velas, têxteis, vestuário, banhos, óculos ou lentes coloridas.
As cores do arco-íris
Apesar de existir uma enorme variedade de tonalidades de cores, nós reagimos a sete cores primárias, que são aquelas utilizadas na Cromoterapia. A intensidade ou tom dessa cor é escolhida com base no paciente e no seu caso específico. Em geral, as cores quentes (vermelhos, laranjas e amarelos) provocam sensações de excitação e de energia, enquanto as cores frias (azuis, verdes e roxos) produzem sensações de relaxamento e tranquilidade.
Vermelho: tem um efeito excitante, estimulante e vitalizante, atraindo a energia. Porém, e como é a mais poderosa de todas as cores, deve ser utilizada com precaução porque se for aplicada em excesso pode aumentar a tensão nervosa e os níveis de irritabilidade.
Indicações Terapêuticas: é utilizado no tratamento da depressão e da anemia, mas também para melhorar a circulação sanguínea e equilibrar a temperatura do corpo, sendo indicado em casos de paralisia. Estimula o sistema nervoso e fortalece o funcionamento do fígado.
Laranja: tem um efeito alegre e anti-depressivo, vitaliza e rejuvenesce.
Indicações Terapêuticas: é utilizado no tratamento da depressão e no combate ao desânimo, à falta de energia e de força de vontade. Fortalece as funções mentais, estimula o sistema nervoso e ajuda a elevar a pressão sanguínea. É utilizado no tratamento de problemas respiratórios, epilepsia e inflamações, mas também está associado às glândulas supra-renais, ou seja, ao tratamento da vesícula biliar ou de pedra no rim. Favorece a boa digestão e tem efeitos positivos no sistema metabólico.
Amarelo: contém energias positivas e inspiradoras, estimula a actividade mental, promovendo a criatividade, o raciocínio e o optimismo. No entanto, não deve ser utilizado isoladamente, uma vez que pode aumentar o nervosismo, a incerteza, assim como diminuir o sentido de protecção, segurança e estabilidade.
Indicações Terapêuticas: para além de ajudar a harmonizar o sistema nervoso, é utilizado no tratamento de problemas digestivos, do reumatismo e da artrite (contribui para a dissolução dos depósitos de cálcio nas articulações). O amarelo é apontada como uma cor que fortalece os olhos e os ouvidos, sendo excelente para a pele, nomeadamente para cicatrizar, limpar e melhorar a sua textura.
Verde: promove o equilíbrio entre as energias positivas e negativas, incitando à harmonia e serenidade. Tem um efeito refrescante e tranquilizador; provoca a sensação de conforto e de bem-estar geral, ou seja, é uma cor completa, que abrange corpo, mente e espírito. No entanto, deve ser utilizado com precaução para não provocar desequilíbrios que podem, por sua vez, aumentar os níveis de insatisfação e de impaciência.
Indicações Terapêuticas: com propriedades anti-sépticas muito eficazes, é utilizado no tratamento de infecções, desintoxicações, problemas cardíacos e circulatórios.
Azul: é considerada a cor mais curativa de todas, devido ao seu efeito altamente relaxante, apaziguador e sedativo; estimula sensações de paz e é muito potente na devolução da clareza mental.
Indicações Terapêuticas: para além de aliviar dores de cabeça e enxaquecas, reduz a sensação de angústia, tensão e medo, aliviando perturbações nervosas e situações de insónias. É um anti-séptico natural, eficaz contra as dores e o desconforto causado por cortes e queimaduras; é também um anti-inflamatório, utilizado no tratamento de problemas associados aos olhos e à garganta (laringite, amigdalite, papeira…), sendo ainda útil em casos de asma.
Anil: ligado às artes e à beleza, eleva a mente, incita aos estados de calma e de serenidade, estimulando ainda as energias criativas.
Indicações Terapêuticas: tem efeitos analgésicos e calmantes, especialmente em situações de elevada ansiedade ou excitação, é utilizada no tratamento de dor generalizada, inflamações e doenças pulmonares.
Violeta: provoca sensações de liberdade, mas também de equilíbrio e de estabilidade, incitando à meditação e à recuperação da auto-estima. Sendo uma cor bastante potente, existem algumas precauções a seguir, no sentido em que o uso excessivo do violeta pode provocar estados alterados de consciência.
Indicações Terapêuticas: eficaz para acalmar o sistema nervoso e no combate das neuroses, é um desintoxicante natural que devolve saúde às células e tecidos do organismo, assim como a energia física ao corpo. Também é utilizado no tratamento de problemas dermatológicos, nomeadamente doenças do couro cabeludo. Os seus poderes apaziguadores são ainda eficazes no tratamento de dores musculares e lombares.
O preto e o branco são extremos opostos. O branco absorve e reflecte todas as cores, sendo que o organismo reage positivamente ao branco ao libertar energias negativas e sensações de peso resultantes de doenças diversas. O preto, por sua vez, absorve todas as cores, mas não reflecte nenhuma; por norma não é utilizada devido às suas conotações negativas e porque não incita à harmonia. No entanto, o preto pode ser utilizado em conjunto com outras cores, caso do tratamento de insónia: recorre-se à cor violeta que tem características espirituais e calmantes, mas também ao preto, que simboliza a noite e o descanso.
Um convite a ser Natural
Fonte de água e de alimentos, a terra é ainda rica em minerais e metais, cujas propriedades terapêuticas são amplamente utilizadas na Geoterapia – técnica natural que recorre principalmente à argila, ao barro, às pedras e aos cristais para tratar perturbações físicas e emocionais, restabelecendo o equilíbrio nato do corpo e da mente. Uma cura que está literalmente aos nossos pés…
Uma história milenar
Como grande parte da medicina natural e alternativa, também a Geoterapia existe há milhares de anos, sendo amplamente utilizada tanto por antigos curandeiros como por médicos prestigiados. Há séculos que os povos mais antigos do mundo se servem da argila para combater epidemias e doenças infecciosas. Nas páginas da história escreve-se que a civilização egípcia recorria à argila por dois importantes motivos: preservação dos alimentos animais e elemento essencial no processo de embalsamento das múmias. A argila era ainda muito popular no quotidiano dos japoneses que também se serviam dela para conservar alimentos durante anos a fio, incluindo ovos! Os vietnamitas e coreanos são conhecidos pelos seus banhos de argila, recomendados para tratar queimaduras e muito utilizados para aliviar as dores dos combates (principalmente durante as duas guerras travadas contra os Estados Unidos) com resultados espantosos que deixavam poucas ou nenhumas cicatrizes.
Um poder real
Aos costumes e tradições antigas, juntaram-se os estudos teóricos e práticos da ciência e eis algumas das suas descobertas mais surpreendentes: as características terapêuticas da argila, barro, pedras e cristais são determinadas pela sua composição química e geológica, cada uma muito específica, uma vez que o solo é invariavelmente influenciado por vários factores. Um dos estudos mais relevantes na área foi efectuado por duas universidades canadianas e provou que algumas das substâncias químicas encontradas na terra eram directamente responsáveis pela cura e restauração do tecido celular humano – a argila revelou-se um anti-inflamatório, anti-séptico e cicatrizante 100% natural.
3 tipos de energia
Os estudos levados a cabo pelos investigadores canadianos foram ainda mais longe ao revelarem que a argila continha ainda uma actividade atómica e magnética muito significativa. Os cientistas russos aprofundaram essas descobertas, explicando que a argila, ao beneficiar de uma exposição solar constante e directa, recebe daí as suas energias curativas e regeneradoras. Para além da energia solar, existem mais dois tipos de energia presente na terra: a energia magnética (aquela determinada pelo campo magnético vibratório do planeta e que confere à terra uma força espantosa, presente até na argila seca e no barro); e a energia estrutural (muito própria da terra, é influenciada pela região, tipo de solo, formação geológica, idade das camadas, idade do solo, clima, resíduos vulcânicos, existência de poluentes ou não).
Os minerais em acção
Na Geoterapia, é a composição química da terra que encerra todos estes poderes curativos e os minerais actuam de forma vitalizadora, restabelecendo o funcionamento pleno do organismo e devolvendo-lhe o bem-estar natural. A par com o alumínio, ferro, cálcio, sódio, potássio e titânio, alguns dos minerais mais comuns incluem:
Magnésio: tem mais de 300 funções no corpo humano, actuando eficazmente contra doenças circulatórias, cardíacas, de rins, do aparelho digestivo, diabetes, osteoporose, disfunções sexuais, próstata, obstipação, artrite, asma, Alzheimer, cancro, alcoolismo e depressão.
Sílica: recomendado para tratamento de perturbações relacionadas com os sistemas respiratório, nervoso, vascular e ossos; também tem um papel importante no que toca ao fortalecimento de dentes e unhas, sendo ainda responsável pela suavidade do cabelo.
Zinco: utilizado em pessoas que demonstram um desenvolvimento de ossos ou sexual atrasado, mas também em casos de falta de energia, proteína e subnutrição.
Cobre: é habitualmente utilizado para combater problemas de ossos (incluindo a osteoporose) e vasculares, assim como a hipopigmentação da pele e cabelo.
Manganês: aplicado em casos de desenvolvimento corporal deficitário, anomalias de ossos e problemas relacionados com o sistema reprodutivo.
Crómio: estimula o metabolismo.
Aplicações várias
Na prática, a Geoterapia é aplicada de diversas formas, sendo os seguintes métodos os mais utilizados. Em todos os casos, a mistura composta para um tratamento é utilizada apenas uma vez e depois deitada fora. Para além disso, e tendo em conta que a Geoterapia elimina toxinas e líquidos intracelulares, que são substituídos por minerais essenciais, deve ingerir muita água após um tratamento, para garantir a hidratação do corpo.
A argila é aplicada directamente sobre a pele no seu estado mais puro, sendo coberta por um pano e mantida assim até secar por completo. Este método é muito utilizado no tratamento de dores musculares, entorses, reumatismo e artrite. Se for aplicada na zona do peito, fígado, rins, estômago ou útero, deve ser feito duas horas antes ou depois de uma refeição.
A Geoterapia é ainda administrada em forma de compressa e, embora tenha os mesmos objectivos e fins da aplicação directa (mencionada acima), a sua composição é diferente porque é diluída em água, sendo assim menos consistente.
O banho de lama é igualmente utilizado e, sendo preparado numa banheira específica, requer uma imersão que dure entre 20 e 30 minutos. Em alternativa o preparado pode ser espalhado por todo o corpo, onde permanece até endurecer. Estes banhos são especialmente indicados para eliminar toxinas nocivas do corpo, para aliviar situações de stress, tensão e perturbações relacionadas com o sistema nervoso.
Pedras e cristais
Merecendo um estudo próprio, as pedras e cristais utilizados na Geoterapia estão igualmente dotadas de energias benéficas para o corpo humano, até porque estes (que também são frutos da terra) têm o poder de receber, conter e reflectir luz – a energia mais poderosa que existe. A energia encontrada nas pedras e cristais – composta por elementos naturais e raios vibracionais – varia muito, o que implica que a sua escolha deve ser feita tendo em conta a sua cor, forma, luz e, claro, a atracção que sente pela mesma. Muitas vezes, a escolha da pedra é feita conforme o seu signo zodíaco. Independentemente das pedras, a realidade é que quando estas estão em contacto directo com o corpo têm o poder de desbloquear e alinhar os 7 chakras, ou centros de energia, que cada pessoa possui. São frequentemente utilizadas em sessões de meditação e de visualização.
A Geoterapia e outras terapêuticas
Com a evolução do conhecimento e das experiências efectuadas em torno desta especialidade da medicina natural, a Geoterapia passou a ser cada vez mais utilizada em conjunto com outras práticas terapêuticas – harmonização e equilíbrio dos chakras, cristalopuntura, auriculoterapia, reflexologia (podal, quiro e auricular) e visualizações criativas – assim como em tratamentos estéticos e de spa, nomeadamente a muito popular massagem de pedras quentes.
Assinar:
Comentários (Atom)