sábado, 2 de janeiro de 2010



TRAJETÓRIA DE MARIA ALICE CAMPOS FREIRE NA CURA COM AS PLANTAS





Nasceu em 1953 no Rio de Janeiro. Uma importante cura recebida das plantas à tenra infância, marcou seu interesse sempre crescente pelas ervas medicinais. Profissionalizou-se na área de educação, tendo trabalhado com projetos populares, atendendo comunidades carentes. Nesta trajetória, deparou-se constantemente com a precariedade das condições de saúde dessas populações, o que foi gerando nela a vontade de colocar seus conhecimentos de educação à serviço da saúde e da cura.

Foi em 1977-79, na Guiné-Bissau, onde esteve lotada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, que aconteceu o início dessa realização. Aí esteve envolvida, enquanto educadora, em recenseamentos e programas de atendimento à saúde e teve a oportunidade de constatar que a medicina tradicional, não conseguindo fazer face ao desafio das epidemias e doenças, acabava sempre recorrendo aos curadores populares, erveiros, raizeiros e rezadores. Desde então, vem se dedicando ao resgate do saber popular sobre as plantas e processos naturais de cura. No Rio de Janeiro realizou projetos de educação-saúde em algumas favelas: Morro São João (1982-83), Morro do Encontro (1983-84), criando farmácias vivas (jardins medicinais), cartilhas sobre a saúde do povo, etc. Neste processo encontrou-se também com um poderoso remédio do povo: a fé. Partiu daí para firmar a sua própria fé, afastando-se da cidade e indo buscar na natureza (das montanhas à floresta amazônica) o mistério da cura pelas plantas. Em Galdinópolis, Nova Friburgo (85-86) realizou pesquisa sobre ervas e remédios da mata atlântica e dedicou-se ao atendimento de pessoas e prática de tratamento com as plantas psicoativas na busca de uma cura pessoal. Em Visconde de Mauá, Rio de Janeiro (1987-88) tornou-se co-responsável pelo herbário "Flor da Águas", incluindo cultivo, colheita, secagem e manipulação de remédios. Aí também trabalhou em equipes com médicos homeopatas e fitoterapeutas, em atendimentos e curas de pacientes com enfermidades de natureza física e mental.


Quando chegou ao Mapiá, em 1989, ela já era uma pesquisadora do poder medicinal das plantas. Hoje, os frutos do trabalho de Maria Alice falam por si mesmos: o Centro Medicina da Floresta, a Santa Casa Padrinho Manoel Corrente e, mais recentemente, o livro "Florais da Amazônia", em co-autoria com Isabel Barsé.

AROMOTERAPIA


Durante muito tempo, subestimamos e até ignoramos o sentido do olfato. A aromoterapia utiliza-se muito bem desse sentido responsável por muita de nossas lembranças, sensações e até sentimentos.




Por ser um método natural, a aromoterapia é um tratamento de doenças e manutenção da saúde, através da inalação de óleos essenciais, reconhecido há muito pelos seus efeitos positivos. As suas propriedades e a ausência de contra-indicações (quando aplicados corretamente) fazem deste método um excelente complemento de tratamentos naturais das doenças e proporcionam um ambiente agradável, calmo e relaxante, para que as pessoas que o procuram consigam obter mais e melhor saúde a todos os níveis que compõem o corpo humano: o mental, o físico e o emocional.



O uso da aromoterapia é mais freqüente em massagens com óleos aromáticos, ingeridos, colocados no banho, bem como em inalações. Na atuação energética, lança-se mão do uso de extratos, essências, óleos essenciais, incensos, perfumes e óleos aromáticos. Como Terapia do Cheiro, é muito eficaz no estímulo mental e da memória, além de interferir, com sucesso, nas manifestações emocionais e comportamentais, equilibrando-as e modificando-as para melhor.

Benefícios


- Melhora o funcionamento do corpo e estado de espírito;

- Favorece a regeneração, a vitalidade e o bem estar;

- Diminui as preocupações, angústia e stress;

- Proporciona o bem estar e a qualidade de toda a saúde.


A aromoterapia é soberana na atuação corretiva equilibradora e curativa dos campos sutis do ser humano, através de aura, corpos sutis, nadis e meridianos.
Um pouco de história

A palavra aromoterapia veio ao mundo através de Reneé Maurice Gatefossé, que comprovou acidentalmente a eficiência da composição química natural dos óleos essenciais, extraídos do reino vegetal. Por volta de 1920, os médicos italiaos Gatti e Cajola conseguiram demonstrar cientificamente o efeito dos aromas obtidos dos óleos, e chegaram à conclusão de que os aromas dos óleos exercem grande influência no sistema nervoso, chegando através da corrente sangüínea. Após muitos estudos, ficou concluído que os efeitos dos aromas essenciais no sistema nervoso central age de maneira distinta, de acordo com a personalidade e o temperamento de cada pessoa. Hoje, a aromoterapia é cada dia mais aceita como uma nova e importante forma de terapia, contribuindo significativamente para o nosso equilíbrio e bem estar.