segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010


PRECE DA AMAZÔNIA
por Vó Alice
"De joelhos sobre a Terra, mergulho minha consciência em meu coração. Em concentração, procuro alegria, semente sagrada pelo Grande Espírito em mim semeada, à semelhança da vida multiplicada. Em meu coração habita esta chama, sou filha da Terra, irmã das estrelas, meu pai é o Sol. De joelhos na Terra, em prece silenciosa, me irmano ao Criador, num rogativo de paz. Peço paz ao Senhor da Criação, peço a paz do universo para que abrace o planeta Terra e restabeleça a harmonia dos elementos.
Aqui, do coração das verdes florestas, de joelhos sobre a Terra, sinto em mim um grande abalo, um fogo revolto que seca meu pranto e dói minha alma, não sei compreender. Porque, Grande Espírito, pulsa em mim esta dor? Do fundo da Terra me vêm os gemidos, convulsão dos sentidos, não sei compreender. Porque, Grande Espírito, minha Mãe foi ferida, sua paz destruída? Não sei compreender. De joelhos na Terra, me abraço com ela, minha Mãe de bondade, de tanta beleza, Vós sois a natureza, não podes morrer. Vós sois tão bonita, tão misteriosa, sois tão pequenina e sois grandiosa. Eu confio em Vós, Mãe da fertilidade, que a vossa verdade vai sobreviver. Peço ao Grande Espírito, Vós olhais por nós, não nos deixe morrer. Este grande tesouro, esta diversidade, aqui na floresta, precisa viver.
Ó! Grande Espírito, protegei a Floresta! Sua verde presença representa a esperança da humanidade. Confortai vossos filhos. Vós tenhais piedade! É tão linda a floresta, com todos  seus seres! Suas fontes de águas, nascentes cristalinas, cantam doces canções, dão conforto a seus filhos, vão nascendo, nascendo, vão formando seus rios, vão correndo, correndo, até chegar no mar. Tantas formas de paz e de revelação. Tem os lagos serenos e profundos, tem os igarapezinhos e tem as cachoeiras. Todos os animaizinhos, todos os passarinhos, os bichos bem grandes, os homens, as mulheres e as criancinhas, e também as plantinhas, as grandes árvores, os cipós, todos seres, recebem o frescor desta vida que brota da Terra. As nascentes das águas representam a vida. Ó! Grande Espírito, não as deixe secar! O perfume das flores, o canto da avezinhas e das rãzinhas, esta orquestra divina, precisam das águas para poder viver e continuar esta bela missão de sempre vos louvar.
Precisam das águas e precisam do ar, deste ar muito puro que nos dá o alento e o discernimento de vos adorar. Ó! Grande Espírito, soprai vossos ventos sobre o planeta Terra, afastai estas nuvens de esquecimento que escurecem as mentes e os corações da humanidade. De joelhos na Terra, eu peço, Ó! Grande Espírito, curai a doença da humanidade, o esquecimento da vossa verdade. Ó! Fogo Sagrado, essência divina, brilhai vossa chama de claridade, despertai a memória da humanidade.

As Treze Avós na Luta por um mundo melhor

Em 2004, treze Avós Indígenas de todos os quatro cantos, movido por sua preocupação com nosso planeta, se reuniram em um encontro histórico, onde eles decidiram formar uma aliança: O Conselho Internacional das Treze Avós Indígenas. Quatro anos no-fazer e rodado em locações na floresta amazônica, as montanhas do México, América do Norte, e em uma reunião privada com o Dalai Lama na Índia, para os próximos 7 Generations segue o que acontece quando essas mulheres se unem sábio.  Diante de um mundo em crise, eles compartilham conosco suas visões de cura e uma chamada para a mudança agora, antes que seja tarde demais. 

As Avós Missão
Nós, do Conselho Internacional das Treze Avós Indígenas, representam uma aliança global de oração, de educação e cura para a nossa Mãe Terra, todos os seus habitantes, todas as crianças e para os próximos sete gerações vindouras. Estamos profundamente preocupados com a destruição sem precedentes de nossa Mãe Terra ea destruição de formas de vida dos indígenas. Acreditamos que os ensinamentos de nossos antepassados vai iluminar o nosso caminho através de um futuro incerto. . Nós olhamos para continuar a nossa visão através da realização de projetos que protegem as nossas diversas culturas: terras, medicamentos, linguagem e formas cerimoniais de oração e por meio de projetos que educam e alimentam nossas crianças.
 


A pesquisadora Maria Alice Campos Freire, que juntamente com Isabel Barsé desenvolveu as matrizes do que hoje são os florais da Amazônia, falou da história destas águas que curam, e porque curam, ao Site da Escola da Rainha. Maria Alice é fundadora, juntamente com a enfermeira Dona Marina, do Centro de Medicina da Floresta. Ela deixa um recado para as pessoas, de que a essência, a consciência vegetal que é bebida no floral, nada mais é do que relacionar-se novamente com a floresta, com a delicada essência de flores que despertam nossa consciência verdadeira e adormecida. A consciência traz saúde.
Escola da Rainha - Maria Alice, qual a história dos florais da Amazônia?
Maria Alice Campos Freire - Eles na verdade foram pesquisados por mim e pela Isabel Barsé, companheira também deste estudo que vive lá no Céu do Mapiá. Nós tínhamos um relacionamento dentro da irmandade espiritual e também já trabalhávamos com as plantas, com as ervas, cozinhávamos remédios, muitos anos antes, lá na comunidade de Visconde de Mauá onde eu a conheci.
Depois nos separamos, porque em 1988 eu fui para o Céu do Mapiá. Lá, logo que cheguei fiz uma companheira chamada Marina Roberti, uma enfermeira. Nós fundamos o Centro de Medicina da Floresta, que não foi algo assim que decidimos fundar. Não, foi natural, começamos a plantar as ervas e a pesquisar, depois começamos a fazer uns preparos...
Aquilo foi indo até que, em 1997, legalizamos este centro como uma ONG. Então, este trabalho que já fazíamos dentro do Céu do Mapiá com as plantas medicinais foi um trabalho que partiu de nossos guias espirituais, porque eles é que atendiam as pessoas, receitavam os preparos das ervas, das flores, e as pessoas acabavam muitas vezes não fazendo porque não tinham disposição, enfim.
Então foi minha preta velha que um dia me disse “Olha, você quer fazer a caridade completa, então bota quatro paus ali, ergue uma cabana e começa a preparar os remédios que nós receitamos e dá na mão do doente. Aí a caridade vai até o fim, daí se ele não se curar não vai dizer que foi porque o remédio não deu certo”. Então foi um processo muito ligado aos guias da Umbanda na verdade.
No meio de tudo isso, uma vez, isso foi em 1989 ou 90, eu estava atendendo uma pessoa e eu vi o caboclo chegando assim, no invisível, e me dizendo assim “Olha, ponha as flores na água e coloque no sol, deixe assim cobertinho ali, depois de umas certas horas você pega aquela água e dá à pessoal para beber e manda ela jogar na cabeça”. Aí eu achei tão bonita aquela receita, sutil, e pensei ‘vou fazer pra mim também’ (risos). Aí peguei e comecei a fazer e achei muito bom aquilo.
E comecei a fazer. Então chegou até nós uma criança paraplégica, abandonada, lá da beira do povo. Ela vivia embaixo de uma mesa. Um irmão nosso, que também era ligado com a saúde, o Daniel, colheu esta criança e levou pra lá para que nós cuidássemos. Então eu tratei muito desta criança e ela ficou lá.
Esta criança me inspirou muito a história dos florais. Porque era uma criança muito sofrida e ficamos mobilizados. E ela respondeu muito bem. Foi até com uma erva que não faz parte do sistema de florais da Amazônia, que chamamos de erva de São João. Eu fiz este floral desta erva e comecei a dar para ele regularmente. E ele respondia muito bem. Eu estudava muito esta planta, pois tinha uma ligação com ela.
E eu me entusiasmei muito com este processo de trabalho. Só que eu nem sabia que existiam os florais de Bach. Nesta época um vivia no Mapiá, foi um período de cinco anos que eu abstraí pois lá não tinha televisão. Rádio era alguma pessoa que tinha, canoa era uma por mês, enfim, era outro movimento. Vivíamos isolados.
Até que chegou lá um paulista. Ele foi lá se atender comigo e eu dei a ele uma água de flor solarizada. Então ele me disse assim você já ouviu falar em florais de Bach?”. Eu respondi que não ele me falou “Pois este é o mesmo princípio dos florais de Bach”. Quando ele chegou a São Paulo me mandou um livrinho com o nome Cura-te a ti mesmo.
Quando eu vi aquilo fiquei emocionada e tive muita vontade de produzir mesmo. Porque do jeito que eu trabalhava eu mexia com as essências mães, como as chamamos. Como você faz uma matriz: a água, a flor e o Sol ou a água com a flor e a Lua.
Já o floral de Bach, ou os que se trabalha hoje em dia, tem outro procedimento. Você faz a tintura mãe, que é esta matriz, depois você dilui ela, faz o estoque, e nesse momento já entram conservantes, e então esta passa a ser a matriz que nós comercializamos, vendemos para as farmácias, terapeutas e, dali eles ainda diluem para a pessoa tomar.
Então fiquei com aquela vontade de fazer isso. Só que eu estava lá no Mapiá, não tinha o aparato, enfim. Nisso chegou a Isabel Barcé, que foi também para morar lá. Isso foi talvez em 1993 (O evento no qual aquele rapaz me mandou o livrinho foi em 90, logo depois do Padrinho ter feito a passagem). E eu continuei fazendo aquelas águas de flor, só que eu não fazia as diluições.
Então em 93 ela chegou ao Mapiá e estava ligada nesta onda. Ela já havia feito uns florais na comunidade onde morava.
Escola da Rainha - Da mesma forma como você fazia?
Maria Alice Campos Freire - Não, ela estava já estava antenada neste movimento. Daí ela me mostrou e eu disse que estava trabalhando com as matrizes florais. Aí resolvemos nos juntar de novo (nós já vínhamos de uma relação antigo). Então fizemos uma cerimônia, tínhamos um jardim eu e a Marina (que foi quem fundou comigo o Centro de Medicina da Floresta) chamado Jardim dos Orixás, que era onde plantávamos as ervas de acordo com o Orixá. Este era um lugar muito bonito de nossa vida. Plantamos isso com as crianças e com os jovens.
Fomos para o jardim em uma noite de Lua cheia, fizemos uma cerimônia, cantamos, louvamos, pedimos licença a todos os seres da Floresta para abrirmos este trabalho de pesquisa. Então fizemos um floral, que foi o floral da Açucena.
Daí em diante desencadeou mesmo. Eu comecei a sonhar com as flores. Eu ia para a mata e encontrava aquelas flores. Minhas filhas achavam as flores com as quais eu sonhava. Algo muito forte. Eu por um lado e a Isabel por outro. Ela na casa dela e eu na minha. Começamos aquilo se abriu.
Foi assim que começou. E essa informação (do uso de florais) ela se disponibilizou no plano sutil pelo mundo em um momento determinado. Acredito que foi um momento da carência da humanidade. Porque a terapia floral é um bálsamo para este momento da humanidade.
Escola da Rainha - Pra que veio o floral?
Maria Alice Campos Freire - Ele veio porque vivemos num mundo muito embrutecido. Muita violência, brutalidade, onde as pessoas, por tanto serem embrutecidas, elas se distanciaram muito de sua essência original. Não sabem mais nem discernir o que é dela e o que não é. O que é uma manifestação de seu ser. Uma vontade que emana de dentro de si. Ou o que é algo que foi projetado para dentro dela por um out-door, propaganda subliminar, ou uma exigência das estruturas financeiras e tal.
As pessoas se perderam de sua essência. Então o que a terapia floral faz, que o doutor Edward Bach, que foi um grande pioneiro no mundo, um médico inglês, de um país muito convencional, que teve uma questão humana muito profunda.
Ele percebeu que aquela medicina convencional não atendia a necessidade mais profunda da saúde do ser humano. Ele era um grande médico. Ele largou tudo aquilo e foi pesquisar as flores e antes de completar 40 anos ele fez a passagem. Ele foi um mensageiro. Abriu um portal.
Quando ele abriu este portal lá na Inglaterra. Este portal se abriu no nível sutil. E a informação se disponibilizou porque na realidade os povos tradicionais sempre trabalharam com as flores. Os indígenas da floresta amazônica, em todos os lugares tradicionais, sempre curaram com as águas de flores, com banhos de flores. Eu mesmo, antes de fazer isso eu já fazia as flores calmantes. Uma das primeiras receitas da Medicina da Floresta.
Era água de flor também, só que não fazia solarizado. Eu fervia elas. Eram flores de erva cidreira com flores de laranjeira e mais uma. Esta é uma as primeiras receitas da Medicina da Floresta.
Quer dizer, isso de trabalhar com as flores é algo antigo. Só que o doutor Bach abriu um portal. Um novo alerta para a potência das flores. Que é uma potência sutil. A potência floral apresenta a essência mais fina daquele elemental que é a planta, que é um ser.
Aquilo é um ser vivo, que pulsa, que tem uma função no mundo, que traz um atributo, que Paracelso (curador do séc XVI e usuário do orvalho nas flores para curar) chamou de assinatura, ele traz um propósito. Ele é um calmante, ou um estimulante, várias coisas.
Então as pessoas, como estão tão distanciadas da essência, quando elas tomam a essência de um flor, aquele campo de consciência vegetal da natureza, que irradia a sua assinatura, ela entra em interação com nosso campo de consciência e aquilo vem trabalhar em nossa consciência para despertar em nós a memória de nossa essência. É por este canal que hoje a física quântica explica, cientificamente, o efeito da terapia floral, que já foi muito questionado, considerado charlatanice e tal.
O pessoal da indústria de fármacos ficou muito zangado com o advento da terapia floral porque as pessoas pararam de tomar psicotrópicos e várias outras coisas porque tomavam aquelas águas de flor que não ofendia nada e ficavam bons de suas doenças, de suas síndromes de pânico, de suas depressões, de seus nervosismos e até de suas gastrites.
Porque vem curando no nível da consciência e vem se irradiando através do eu daquela pessoa. Pois é a nossa vontade é que nos cura, assim como a fraqueza de nossa vontade que nos permeabiliza para que o corpo adoeça perante as bactérias e as micoses do mundo.
Quando estamos com nossa vontade muito forte a nossa imunidade fica forte e não ficamos doentes, convivemos com vírus com bactérias e não ficamos doentes. Todos sabem disso hoje em dia.
Os médicos e os cientistas sabem disso. Então a terapia floral vai atuar fora deste plano físico, onde estamos já com tudo cristalizado. Ele vai atuar antes desta cristalização, no plano de nossa consciência. Ela é quem vem trazendo esta informação para nossos corpos inferiores e transmutando e resultando isso em saúde. A terapia floral não é um remédio específico para uma doença. É um potencializador de nossa saúde.
Escola da Rainha - É preciso que as pessoas também dêem um passo em direção à cura, para a melhor atuação do floral?
Maria Alice Campos Freire - O floral atua de qualquer forma. Por exemplo, você dá floral a um bebezinho. Teoricamente ele não sabe, mas atua. Eu, quando começa a vir muita gente na minha casa, trazendo muitos problemas, eu ponho floral no filtro de água. E atua.
Sabe, as pessoas que estão mais próximas da floresta, que já tem sua ligação, às vezes não precisam nem tomar a essência. O simples fato de ter contato com um flor, ou ficar perto dela. Se lembrar dela até, ela já vem curando. Porque ela á aquilo. Ela irradia a força.
O fato de nós bebermos a essencial floral existe porque temos de colocar pra dentro. Talvez no futuro, quando tivermos consciência do que está nos prejudicando, não precisemos de nada disso. Talvez a simples convivência harmônica com a natureza nos dê saúde. Porque foi assim que Deus nos fez.
 






domingo, 7 de fevereiro de 2010

FLOR MUITO ESPECIAL PARA FLORAL

Flor da Espada de  São Jorge 

Ponto de Força : 4º  Chacra, proteção e discernimento, defende e elimina invasores, traz a sintonia e entendimento para o trabalho interno, faz sonhar, defende as virtudes, afirma a identidade. Muito útil para sensitivos que absorvem muitos tipos de energia.